Amar é o que há de mais sublime! De mais puro! De mais simples e mais complexo!

Só um é o dom, mas são várias as formas!
Amores na família, aos montes, pra todos os graus de parentesco!
(E dá pra entender o amar sem conhecer? É incrível, mas eu amo até sem ver!)
Amor ao par, à cara-metade,  à paixão... O amor verdadeiro e eterno que todos esperam (e Graças a Deus bem cedo encontrei).
Amor aos amigos? Claro! Como não?! Se são os familiares q livremente escolhemos!
Opa! Será que escolhemos?! Ou será que simplesmente acontece?
Porque há amigos que têm toda uma similitude com a gente. E há outros q não poderiam ser mais diferentes!
E ainda assim os amamos com tudo o que há em nosso ser!
E amar os inimigos, que m consegue? Eis o grande desafio!
Mas amar só na alegria não é amar...
O amor é tão, tão exigente...
Primeiro é preciso amar por inteiro!
Também os defeitos, os limites, os desarranjos, as incongruências, as disparidades...
A pessoa inteira, tal como é! Sem divisões, dicotomias...(pacote completo)
Então é preciso vencer barreiras! Sair do plano já traçado,
Ir além! Dar de si! Entregar-se!
Cuidar, zelar, respeitar, aceitar!
Ai! Aceitar! Se bem me lembro, quase todos os embates que tive na vida foram por falta de aceitação de uma das partes daquilo que era diferente no outro!
(Mas o outro é o outro, oras! Se alguém quer que o amado concorde em tudo, ame só a si mesmo! Afinal, se fosse para sermos iguais, não nasceríamos diferentes! Não parece óbvio?)
“O amor não leva em conta o mal sofrido”1. Para bem amar é preciso perdoar E quanto mais se perdoa, mais se ama...
Mas é diferente de aceitar. Porque amar concordando é mais fácil, mas também não é, por assim dizer, amar!
É preciso ter a coragem de corrigir, cortar, educar...
Fazer as vontades e ver o outro sorrir é cômodo, mas não é verdadeiro!
Negar algo a quem se ama dói! As boas mães bem o sabem!
Mas não negar, não é amar!
Porque quem ama faz o que é bom pra quem se ama, e não só o que se tem vontade de fazer!
Dar o presente para a criança que chora é muito satisfatório!
O desafio está em ver a criança chorar, poder dar o presente não dar, por saber que assim vai ser melhor pra ela... Aí sim é que está a provocação de verdadeiramente amar!
E amar na renúncia, na dor, na sofreguidão, no distanciamento??
“A medida do amor, é amar sem medida”.2
Se “o amor não busca os próprios interesses”,3 mas tão somente os de quem se ama,
Então implica em sacrifício!
Em abrir mão de si, pelo outro;
Em buscar o que é certo e não o que se almejava;
Em querer o bem alheio, mais que o próprio!
Em ficar feliz por fazer feliz!
Amar é querer estar perto, mas nem sempre há de ser estar perto...
Pois de longe também se ama! Às vezes, com maior profundidade e verdade!
“Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão”4, diz a canção.
Não foi isso que Cristo fez?
E quem poderá amar assim?
Quem ousa sair de si mesmo, pra se doar?
Sujeitar a sua vontade, coagir o seu coração, mortificar a sua intenção e seus sentidos,
Só por amor! Só para amar sem medidas!
Parece impossível se vemos com nossos olhos mesquinhos,
Presunçosos, orgulhosos, ciumentos e possessivos...
Mas o amor não existe pra guardar pra si!
Quando se ama de verdade, nada se retém, ao contrário, se deixa livre, mesmo com todo aperto no coração...
A promessa existe: “o amor jamais acabará”!5
Esta é luta diária de todo ser humano! Alcançar o amor ágape!
Atualmente permanecem estas três coisas: a fé, a esperança, o amor. Porém, a maior delas é o amor”.6


1-              I Coríntios 13, 5
2-              Sto. Agostinho
3-              I Coríntios 13, 5
5-              I Coríntios 13, 8
6-              I Coríntios 13, 13

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