Dia desses eu estava passeando pelo Blog Iara poesias (se não conhece a Iara corre lá depois) e ao comentar seu belo poema, nasceu este peq texto abaixo. Demorei a conseguir voltar ao blog, mas aí esta:

Deve ter sido algo assim que Drummond sentiu quando disse:
 “Gastei uma hora pensando em um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro (...)
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira
.”
Poeta sente quando não quer sentir

Poeta é assim: tudo vira poesia,
Mesmo que não em rimas e versos de um poema.
E tem dia em que a gente deseja não sentir tanto,
não perceber tanto,
até não amar tanto...
Mas quanto mais se tenta esquecer ou não sentir,
Parece que mais se aguça a sensibilidade.

E tudo vira turbilhão!
E vem a necessidade de desabafo;
E aí o poema já não quer ser escrito!
E tudo se mistura!
E já não se sabe sobre o que escrever...
E tudo se articula,
Se aperta, inquieta, cresce...

Mas uma hora floresce,
Acalma, embeleza, alegra...
E depois se repete!!


10/06/2011

Queridos, perdoem pelo sumiço, mas estava na labuta doméstica agravada por um fato que rouba TODA a minha atenção e concentração: bebê-gato-Linus dodói (e ainda está, mas melhorando, graças a Deus e meu São Francisco)!

Em homenagaem aos meus leitores mais novos (em especial Amandinha e Robertinha) e ao dia do meio ambiente (05/06), resgatei este texto dos meus 13 aninhos. Desde os 9 a preocupação c/ a natureza me consumia de fazer chorar!

“Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água”
Planeta Água, Guilherme Arantes

Quero

Quero uma natureza rica, viva e inteira.
Quero o ar mais puro do que tudo,
Quero olhar um lago e ver a água cristalina.
Quero ir à praia e ter uma areia limpa,
Velejar num oceano com a certeza
De que todos os peixes estão ali, a salvo.

Quero uma floresta com sua vegetação natural,
Com muitos pássaros e borboletas ao redor.
Quero poder ver, em abundância, todas as plantas que hoje são raras,
Toda a fauna do planeta, que hoje está incompleta:
Quero todos os animais em extinção de volta.

Quero um céu azul, sem nuvens cinzas.
Quero tomar banho de chuva sem medo que ela seja ácida.
Quero pegar sol sem medo de doenças,
Quero uma temperatura definida, sem alterações humanas,
Porque quero que a camada de ozônio seja como era antes.
Quero a paisagem natural,
Sem fábricas com fumaças negras.

Quero que os olhos e abertos,
Sem receios, sem proteções, sem perigos,
Porque quero um mundo limpo!

Quero abrir também minha alma, meu coração,
E confiar no próximo.
Quero que todos se amem, se ajudem, deem as mãos...
 Sem ganância, sem guerras...
Quero a PAZ!

13-06-96
Um mundo sem poluição, brigas e interferências humanas. Um planeta natural.

*Li algo que dizia: olhos, ouvidos, bocas abertos porque não havia perigo.

** Em 19/04/11, 1h, acrescentei: “sem proteções”, “!”, “deem as mãos” e mudei um “ver” por “ter”.

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